Ultimamente tenho me enxergado em todos os cantos, em todas as poesias. Fica difícil te dar uma definição, já que sou uma mistura de toda escrita. Já que te quero e não quero, sofro e não me deixo sofrer. Não há explicação, nenhum roteiro, nada que diga por onde começar a entender esses passos confusos. Não existem gabaritos ou mesmo respostas corretas. Talvez por isso não consiga te dizer com certeza a melhor coisa a ser feita. Você diz que não há mais nada, e eu sigo desconfiando, talvez só precise acreditar novamente; ou quem sabe desacreditar de vez.
Talvez se você me mostrasse, se isso fosse a coisa certa a fazer, então eu estaria em paz. Paz para viver esse meu desejo, ou desviver a falta que ele mascara. E aí parte desta fase ficaria para trás.
Mas e se não for a coisa certa? E se isso for um grande erro? E se ficarmos cansados de tantas firulas, e resolvermo-nos cada um pro seu lado?
Como saber, se me calo?
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