Olhava pelas frestas a dança vívida
Sentia arrepios se espalharem por todo o corpo
prendia os lábios entre os dentes para que ninguém soubesse que estava ali
Ela nunca fez nada que valesse a pena colocar num porta retrato
Mas seu corpo contava estórias maravilhosas
Ninguém nunca a conheceu de todo
Embora todos pagassem para fazê-lo
A menina com belos olhos que ninguém olhava
Pelas frestas de sua vida foi tudo que enxerguei
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