sexta-feira, 29 de agosto de 2014

"Viagem ao mundo real"

Não consigo escrever, mas não por falta de palavras e sim por falta de coragem. Por mais que deseje me expressar, não quero tornar público pensamentos tão íntimos. Nada que já não tenha feito aqui, mas desta vez é diferente, é muito mais real.

Esse sentimento de estar a beira do precipício e os olhos inundados não é novidade, mas a situação é totalmente outra, assim como a freqüência em que me encontro nesse estado. Não sei como poetizar esse sofrimento, justamente porque me recuso a reconhecê-lo desta maneira. "Nunca fui fraca, não vou começar agora", mas o que é a fraqueza? Se o sofrimento só aumenta enquanto negado, por que não libertá-lo de vez? Sei que todos devem ter uma resposta para essas questões, mas nenhuma delas me parece adequada.

Esses últimos tempos foram pra mim quase que uma tortura... Deixar a visão fantástica de lado para enxergar o mundo e as relações como elas são foi a coisa mais assustadora que já me atrevi a fazer. E talvez uma das mais necessárias.

Desculpe, não consigo ir muito além desses parágrafos.

Talvez algum dia consiga contar melhor sobre a viagem ao mundo real...

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

*Babaquice sem limite*

Ainda me impressiono com a falta de limites do ser humano. Como alguém consegue te tomar nos braços, olhar nos seus olhos e mentir como se isso fosse mais fácil que respirar? Te fazer sentir a pior pessoa do mundo só porque isso lhe é conveniente, te amar e te deixar conforme a necessidade?


terça-feira, 5 de agosto de 2014

"Se ao menos essa paz permanecesse"

Deixe-me viver no encontro de teus braços e irei aproveitar esses minutos de paixão infinda e toda a contradição que traz contigo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

"Sem saída"


Mais uma vez
Os olhos como rios
Pensamentos de labirintos

Ela não pode gritar
E a dor que carrega
É grande e nova demais 
Para admitir