quinta-feira, 31 de julho de 2014

Não haviam mais palavras a serem ditas, mas ela insistia em dizê-las. 
Como se o fim fosse mais insuportável que a dor  que o causou. 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mais fácil que colocar seus defeitos no outro é seguir em frente e largar a bagunça pra quem ficou.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Acho que vou ter que  me acostumar a ser passado.
Quando falei de joguinhos, deveria ter prestado atenção naquele do qual estava participando. Afinal agora tudo se foi. Eu perdi e nem me dei conta. Não que perder ou ganhar valha de algo nessa situação, mas o fato de não conseguir me expressar -de novo- fez com que eu acabasse aqui, despejando minhas palavras no vazio tudo porque não consegui fazer o que deveria ter feito com elas a principio.
Não sei, mas a bagunça está espalhada aqui e está tudo pior do que era antes. Meu mundo está de cabeça pra baixo mas só eu posso faze-lo voltar ao normal, se é que existe normalidade. Estou tremendo e até agora não consegui entender o porquê. 
De certa forma ainda ha muito a ser falado, muita coisa tumultuada, mas acho que essas coisas terão que achar um lugar, se amontoar com as outras coisas não ditas, não ouvidas e perguntas sem respostas.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

"Cold"


"Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start"
[Coldplay]



Queria poder escrever suas palavras por você
Do jeito que eu quero que elas saiam
E então só lhe restaria pronunciá-las
Mas de que adiantaria tal truque?

segunda-feira, 7 de julho de 2014

"O por vir"


Seus problemas pareciam mesquinhos diante da necessidade de auto-conhecimento. O frio na barriga, os sussurros contínuos em seu ouvido "liberte-se" eles diziam. Mas ela permanecia imóvel, paralisada pela ansiedade: o tal medo do por vir. Havia quem perguntasse se um dia a menina assustada voltaria a se mover. Quando é que a vida voltaria para aqueles olhos de vidro?

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Desabafo ³

Estava me sentindo perdida, ainda estou na verdade, por isso me perdoe se minhas palavras saírem bagunçadas. Tudo está bagunçado aqui. A novidade é que agora que estou sozinha não há desculpas para deixar como está. O jeito é encarar o desarrumado.
Passei anos me cercando de melancolia e versos sujos, e agora não sei o que é mais real: a tristeza ou o medo de não sentir nada. Talvez só queira achar que existe algo de especial nisso, quando na verdade não ha nada além do objeto.
Mas ha algo inegável: não sou Schrodinger e gosto de saber até a ultima gota de tudo.