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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

"Windowless"

She sat staring the windowless walls
Nothing was free but her own imagination
For years it was enough for her
When at last her mind ran dry
And the dreams stopped coming for her
The voices no longer reached her ears
And the tears began to roll
So she stood, and out the door she went
running
Only to find herself in that room again
Caught up in another fantasy
Another year had passed
Until the girl decided she could no longer live like that
And few more years came
And a few more traps she faced
As her strength ran out
She laid on the floor
Windowless walls staring at her
But the sky was all she saw

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

"Sem saída"


Mais uma vez
Os olhos como rios
Pensamentos de labirintos

Ela não pode gritar
E a dor que carrega
É grande e nova demais 
Para admitir


quinta-feira, 31 de julho de 2014

Não haviam mais palavras a serem ditas, mas ela insistia em dizê-las. 
Como se o fim fosse mais insuportável que a dor  que o causou. 

quinta-feira, 17 de julho de 2014

"Cold"


"Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start"
[Coldplay]



Queria poder escrever suas palavras por você
Do jeito que eu quero que elas saiam
E então só lhe restaria pronunciá-las
Mas de que adiantaria tal truque?

segunda-feira, 23 de junho de 2014

"Trust no one"


A vontade era de acabar com tudo aquilo

Pegar o que restou e sumir

Entregar-se a natureza selvagem

E esperar que os mesmos problemas não a encontrassem

O fim da idolatria ao papel

O fim de relações por conveniência

Ou simplesmente o fim

quarta-feira, 18 de junho de 2014

" . "

É tudo tão estranho que é difícil escrever em minha própria língua
A tristeza e a esperança de que outras coisas virão
O entendimento e a sede de ignorância
Fazem com que eu me encontre aqui
Escrevendo para ninguém novamente
Gostaria de traduzir esse sentimento em palavras bonitas
Mas na verdade, tudo o que me vem são frases sujas
Acho que meu lado civilizado quer que você seja feliz
No entanto aquele mais comum não lhe deseja tão bem assim
Creio que tudo isso seja normal
Para o seu descontentamento não é?

quarta-feira, 14 de maio de 2014

"Maçãs e Outras Frutas"

Sabe moço,
As vezes me arrependo de tudo isso
Mas de que servem arrependimentos não é?
Tenho medo de não ser o melhor a fazer
O próximo passo que eu quero dar
Pode sair maior que as pernas
E não é difícil
Fazer com que tudo isso vire um desastre
Mas de qualquer forma
Acho que já era para lá que estávamos caminhando

segunda-feira, 12 de maio de 2014

segunda-feira, 5 de maio de 2014

"Do que se Faz a Alma"

Aos poucos
me acho,
mesmo
sabendo
que meu desejo
se opõe.
De pingos
me acabo,
consumindo
a chama
que em mim
se impõe
E com os pedaços
refaço
o que todo dia
se decompõe

terça-feira, 15 de abril de 2014

"O Diabo na Torre"

Sem sorriso e sem nó na garganta
Ele observa o enredo de cronômetro na mão
E conta todos os passos, todas as falas
Para que estes se façam certos
Ainda que numa rede bem feita
Caiba uma mentira mal contada

sexta-feira, 11 de abril de 2014

"Incontinência"

Ela deu alguns passos para trás
Assim o corpo cansado poderia respirar
Talvez desse jeito pudesse pensar sobre si.
Mas essa posição não a deixa confortável
Talvez esse cargo já não lhe sirva

A cabeça se inunda
Os pensamentos transbordam no papel, na tela
E são liberados pela incontinência da consciência
Que os lábios não são capazes de segurar

O suor escorre pelo corpo
As palavras saem pelos dedos
E ela vai se aquietando

"Tudo que é bom dura pouco"
Ela concorda
E seu alívio se acaba

Aos poucos a torneira se fecha
A água se mistura com  o sal de seu rosto
E nada lhe vem a cabeça
Apenas o corpo está presente
O corpo e a sensação que este lhe dá

Ela tentou se distanciar
Respirar e deixar acontecer
Perder o controle
E se perdeu

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Sua presença era inegável
apesar da aparência disforme e camuflada em fumaça
seu peso sufocava a todos
mas por não se deixar ver com tanta clareza
permanecia ignorada

Na ignorância seu corpo cresceu
se estendendo por todo o cômodo
tomando o espaço que restava

E as mentes exaustas com seu peso
eram impedidas de perceber
que tudo que lhes faltava era ver 


terça-feira, 8 de abril de 2014

Passo as páginas aleatórias 
nada me expressa
não há pilula que me cure
dessa incerteza

segunda-feira, 24 de março de 2014

"Por um fio"

O tempo passa 
A gente muda
E eu muda
Mudei para pior

Que besteira
Achar que logo eu 
Confusa que sou
Me renderia

O tempo passa
O sentimento muda
E a minha mudez 
Está por um fio

quarta-feira, 19 de março de 2014

"Sinto que me Afogo"

PS: Já que não tenho outros recursos, resta-me expressar aqui todo esse embaralhado de... "mim"


Penso que me afogo
E tu é a pedra amarrada em minha garganta
Ora moço não me entendas mal
Aliás, não me entendas
O que carrego
Não é de tua alçada

Sinto que tem algo aí
Que não me contas
E por mais que negues
Não te dou confiança
Porque já não a merece
E sendo assim eu não posso repará-la em ti.

-correções...

segunda-feira, 17 de março de 2014

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

" T e e m e n d a "

Será que estamos juntos?
Pois juntos por conseguinte é estar perto
E ha milhas a nossa volta 
E não posso mais omiti-las
Não há como negar os abismos
Pois mais dois passos e nós caímos

E o que a gente faz com essa solidão 
Que bate mesmo quando estamos perto?
Porque perto nem sempre é junto
Eu agarro os cacos
E os ponho de volta
E tento fingir como se tudo estivesse bem

Eu me colo a você
E as rachaduras, agora não tão aparentes,
Incomodam e sussurram e machucam novamente

Porque nunca é com você
Nunca é você

Os outros podem te curar
E levar a sua pena embora

Mas não eu
Eu não sou mecânica
E também não costuro
E jamais te remendarei

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

"Menos futuro mais presente"

Quero mudar de emprego
de curso
e de livros

Quero mudar
de cidade
estado
de país não

Quero mudar 
de destino
e situação

Quero mudar 
o quarto
a casa
e o paradigma

Quero mudar
de roupa
cabelo
e sorriso

Quero mudar de tanta coisa
que uma hora dessas mudo de mim.


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

"Coisas"

Não tenho palavras inspiradoras
e não sei o que vou fazer em alguns anos
Eu respiro e tento achar respostas
mas elas estão tão perto
e são tão terrificantes
que meus sentidos me impedem de alcançá-las
E quando por ventura insisto em espiá-las
tenho pesadelos por estar fazendo tudo ao contrário

Tenho que desapontar algumas pessoas
e isso me atormenta,
mas não fui eu que falei tanto de liberdade?

Por que é tão difícil desprender-se?

O ciclo vicioso dessa vida tão lotada de coisas
me dá tontura, vertigem 

E a ilusão de que um dia acaba...acabou.